Existem no mundo cheiros que nos embriagam, que nos criam as mais variadas sensações. Um cheiro conhecido pode fazer-nos lembrar momentos da nossa vida, situações já passadas, memórias escondidas. Podem levar-nos de volta ao passado, a um momento, e podem mesmo levar-nos a vive-lo de novo, de tão intensos que se podem tornar.
Um cheiro conhecido pode englobar os mais variados sentimentos. Saudade, angustia, tristeza, alegria, nostálgia… tudo aquilo que nos faz lembrar a altura em que o conhecemos e que o disfrutámos.
O cheiro é muito importante, embriaga-nos, seduz, leva-nos a tomar decisões, a reflectir sobre algo. Por vezes é através do cheiro e apenas dele que conhecemos coisas novas. Em algumas ocasiões confundimos cheiros, de tão parecidos que são… por vezes não sabemos de onde os conhecemos… tornam-se misteriosos, confundem-nos, atraem-nos ou repugnam-nos.
Todo o tipo de cheiros podem-nos levar a relembrar… o cheiro de um perfume, de um lugar, de uma fragancia, de uma comida.
Todos nós temos cheiros preferidos, apenas por gosto ou associado ao próprio paladar ou toque.
Por exemplo, o cheiro da pessoa amada, do nosso animal de estimação, o cheiro de um bébe… o cheiro da terra molhada, do pão acabado de fazer, o cheiro da maresia, de um vinho frutado, de um dia no campo, de café acabado de fazer, do nosso corpo quando saímos da praia, de uma erva aromatica. O cheiro de uma fruta apetitosa, de canela, de açafrão, do limao… o cheiro de uma flor acabada de colher, de um dia de chuva, de relva acabada de cortar, de um bolo no forno. O cheiro de uma casa especifica, de um lugar, de um momento, de uma vida…
Cheiros que vêm e que vão e que nos fazem sentir bem, que nos despertam os sentidos e nos fazem viver!
"Este perfume tinha frescura; não era, porém, a frescura das limas ou das laranjas, a frescura da mirra ou da folha de canela, ou da hortelã ou das bétulas... nem a de uma chuva de Maio, de um vento gelado ou da água de uma nascente... e continha simultaneamente calor; mas não um calor semelhante ao da bergamota, do cipreste ou do musgo… nem ao de um bosqueado de rosas ou de ísis... Este perfume era uma mistura de ambos, do que passa e do que pesa; não uma mistura, mas uma unidade, e, além disso, humilde e fraco, e, no entanto, robusto e resistente como um pedaço de seda fina e brilhante... e, todavia, não como a seda, mas antes como o leite com mel onde se molha um biscoito, o que nem com a melhor das boas vontades se conjugava:leite e seda! Incompreensível este perfume, indescrítivel, impossível de classificar…”
(Patrick Suskind, O Perfume)
Um bom FIM DE SEMANA… recheado dos vossos cheiros preferidos…
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